segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


Sempre Te Amar

Eu ainda vou te amar
Minha vida toda, até o fim
De forma consciente e desesperada
Eu ainda vou te amar


Pois sem você, não vivo, só sobrevivo
Vou sofrer como sofro hoje
Sem esse amor que é a própria vida minha
Pois sem você, não vivo, só sobrevivo


A cada encontro, a cada despedida
Na rua, na estrada, na estação
No caos, na paz, na tristeza, na saudade
A cada encontro, a cada despedida


Te amo hoje e amarei para sempre
Terei-te em mim, na vida e na morte


Paulo Farias

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Minha cara


Minha cara, como eu gosto de você
Certa vez olhei as estrelas e pensei nos teus lindos olhos
Pensei em você, o quanto te amei e ainda amo
E o doce sabor dos teus lábios

Queria você aqui agora, te abraçar, beijá-la
Ver teus ombros, que ombros perfeitos
Beijar seu abdome, seu umbigo
Tocar suavemente seu colo, seu âmago

Ah minha cara, de logos cabelos negros
Suave falar, caminhas como uma princesa
Em meus braços aqueço-te minha pequena
Mulher da minha vida, de todos os meus dias

Te quero muito e não há viver sem você
E como pode haver você sem mim?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Recordações de um grande amor



Sentada na cama, a bela moça de pele clara segura o porta-retratos, no qual ela aparece abraçada com seu grande e inesquecível amor, que por ironia do destino fora interrompido prematuramente.
Segura a aquela fotografia contra o peito, fecha os olhos e começa a recordar.
Seu pensamento retorna a um belo passeio no parque, onde o casal, sentado na grama troca palavras de carinho e longos beijos, interrompidos de tempos em tempos para prosseguir na leitura de um livro de romances.
Ela não se esquece de como ele falava docemente aquelas palavras de carinho.
Noutra lembrança, recorda o momento do pedido de noivado, num barzinho da Rua do Comércio, no qual presenteou-a com um belo anel e uma corrente, cujo pingente forma as iniciais do nome do casal.
A lembrança prossegue. Agora aos seus olhos vêm a imagem naquela mesma cama. As horas que passavam ali trocando muitos beijos, abraços e juras de amor. Recordou ainda a primeira noite que passaram juntos, ao som de uma chuva de inverno, a qual tocava uma romântica melodia ao verter-se no velho telhado.
De repente a bela lembrança é convertida à tristeza da solidão. As mesmas cenas se repetem ao enxergar o parque com o livro de romances aberto e solitário, sendo suas páginas tocadas pelo vento. O bar com as mesas vazias, colar e anel esquecidos. A cama, na qual apenas ela estava, com seu porta-retratos. Lembranças de um amor, tristemente interrompido pelo destino.
Ao virar-se em direção à porta, avista o dia no qual se despediu do seu amado, que partiria para uma viagem de trabalho. Não esquece daquele último beijo trocado e das lágrimas que derramou, pois em seu coração já sabia que este seria o último momento que estariam se vendo.
Esta cena do porta-retratos se repete após vários anos do fim desta união.
Ainda hoje, a apaixonada senta-se na cama para recordar seus momentos. Ao ver seu amado chegado todos os dias sorri para ele, o qual ignora seu olhar, pois jamais poderá vê-la.
Ele se senta na cama, pega o mesmo porta-retratos e recorda sua amada que tão precocemente o deixou.
Portadora de uma doença terminal, ela o vira partir em viagem a trabalho e, ciente que seus dias estão abreviados, coloca-se a chorar e falece ali mesmo horas depois. Quando seu amado retorna de viagem não a encontra mais e ainda hoje sente sua falta. Talvez esta falta seja mais intensa por um importante motivo: o espírito de sua amada permanece ali, todos os dias e de alguma forma, o rapaz sente a sua presença invisível, sentada na mesma cama, a olhar o porta-retratos, angustiada, pois ainda que possa vê-lo ele não a vê e isso vai se repetir para sempre, ou enquanto durar esse grande amor.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Deus Existe!


Antes de considerar a existência de Deus, devemos considerar a existência da ciência. A ciência busca dar respostas às perguntas que sempre incomodaram a humanidade. No mundo da tecnologia da informação, quando se desenvolve um software, é necessário inserir nele regras de funcionamento e isto não é feito do acaso. Requer anos de estudos para compreender ciências exatas como a matemática e a lógica. Após isso obtêm-se algo com certa funcionalidade. Em outras palavras, para se ter um sistema complexo, como o corpo humano ou a própria natureza é necessário uma inteligência superior. Não teria como entendermos o mundo em que vivemos se negarmos que tudo o que existe sofreu interferência de uma inteligência superior. Desde o átomo primordial, as combinações dos elementos, a formação da célula, a harmonia de milhões de organismos vivos, regidos por uma natureza que a estes fornece os meios químicos e físicos para existirem, isto tudo não aconteceu do acaso, ainda que tenha levado bilhões de anos para se formar.
Esqueçamos religiões, crendices ou qualquer coisa do tipo. Isto não é uma questão de acreditar ou negar e sim uma questão de inteligência.
O fato de não podermos ver ou tocar em Deus é irrisório para negar sua existência, pois estes são sentidos humanos. Há milhões de coisas que existem em nossa realidade, as quais não podemos ver ou tocar, mas que sua existência é sentida, como a eletricidade e o ar, por exemplo.
A maior prova da existência de Deus está à nossa volta, pois sistemas tão complexos jamais poderiam existir pelo simples acaso, e se assim se fez, este acaso se chama Deus.

Confuso Versejar


Astutas sextêticas
Sincrósias, ambrósilhas
Cutrênies, semblêmines, coentes
Tiras, clatiras, crovrêntricas

Campaxos, coblaxos, ententes
Dienes, poenes, clalenes
Vítrites, coríntretes, sóvens
Bráchicas, cláchicas, xobanas

Viétrites, colétrites, canoênicas
Abrâvemes, silhênines, convênines
Drísticas, calístricas, brenes
Sussenes, anzêneas, chélicas

Alúrdricas, pósdivas, vânicas
Seriam tudo isso nomes de flores?
Amores, paixões, sentimentos?
Tudo isto remete você, meu amor